sábado, 17 de abril de 2010

PERDENDO O MEDO.

Poesia de um aluno da APAE
Esse poema foi escrito por um aluno da APAE, chamado, pela sociedade,
de excepcional. Excepcional é a sua sensibilidade! Ele tem 28 anos,
com idade mental de 15.
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Ilusões do Amanhã

'Por que eu vivo procurando um motivo de viver,
Se a vida às vezes parece de mim esquecer?
Procuro em todas, mas todas não são você.
Eu quero apenas viver, se não for para mim que seja pra você.
Mas às vezes você parece me ignorar, sem nem ao menos me olhar,
Me machucando pra valer.
Atrás dos meus sonhos eu vou correr.
Eu vou me achar, pra mais tarde em você me perder.
Se a vida dá presente pra cada um,
o meu, cadê?
Será que esse mundo tem jeito?
Esse mundo cheio de preconceito.
Quando estou só, preso na minha solidão,
Juntando pedaços de mim que caíam ao chão,
Juro que às vezes nem ao menos sei, quem sou.
Talvez eu seja um tolo,
Que acredita num sonho.
Na procura de te esquecer,
Eu fiz brotar a flor.
Para carregar junto ao peito,
E crer que esse mundo ainda tem jeito.
E como príncipe sonhador...
Sou um tolo que acredita, ainda, no amor..'

PRÍNCIPE POETA (Alexandre Lemos - APAE)
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Nota:
Peço que divulguem para prestigiá-lo.
Se uma pessoa que encontra as barreiras que ele encontra acredita
tanto no amor, por que a maioria das que se dizem 'normais' procuram,
ao contrário, negar sua existência?





"Vive de tal forma que deixes pegadas luminosas no caminho percorrido, como estrelas apontando o rumo da felicidade e não deixes ninguém afastar-se de ti sem que leve um traço de bondade , ou um sinal de paz de tua vida ." Joanna de Angelis
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Aproveitando a poesia resolvi colocar este texto. Espero que seja positivo para muitos.

Toda criança nasce equilibrada, observadora, preparada para ser o melhor que ela pode ser na vida, toda criança tem o seu jeito particular, suas características e mesmo aquelas que apresentam problemas de saúde ou aprendizado estão equilibradas e potencialmente prontas para realizarem-se, por isso você também tem em si o equilíbrio e a potencialidade da realização, as idéias que foram sendo colocadas em si sobre como você deveria ser para ser mais perfeito do que já é não são suas, mas são conceitos externos colocados por outros, você pode escolher as idéias que lhe são úteis que lhe dão força e motivação e descartar aquelas que não lhe trazem benefícios, assim não são as técnicas ( terapias , neurolinguística...), que lhe trarão equilíbrio emocional, o equilíbrio emocional já é parte inerente a você e ao universo. As técnicas servem para lembrá-lo que você já possui o equilíbrio em si, da para notar a diferença? Se você pensar que alguma técnica, algum livro ou filosofia pode lhe trazer equilíbrio ou aumentar a sua capacidade, você está dizendo a si mesmo, sou incompleto, imperfeito e alguém pode me completar, mas isso não é real, você é completo e perfeito e quando sintoniza seus pensamentos, emoções e atitudes nessa direção automaticamente a lei da atração lhe trás esse estado natural, mais uma vês, as técnicas servem para auxiliá-lo a sintonizar com a sua natural capacidade de equilíbrio, todas as idéias de que você precisa ser diferente para alcançar o sucesso e a realização pessoal e profissional são idéias de outros, do seu jeito, com a sua peculiaridade você já tem tudo que necessita, o universo lhe prove todos os recursos, pois a mesma inteligência que rege o universo rege você.
Continua na próxima postagem.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Orgia Gramatical

 

Inteligente, muito inteligente...

Orgia Gramatical

Esta é uma redação feita por uma aluna do curso de Letras, da UFPE (Universidade Federal de Pernambuco – Recife) e, que obteve vitória em um concurso interno promovido pelo professor titular da cadeira de Gramática Portuguesa.

"Era a terceira vez que aquele substantivo e aquele artigo se encontravam no elevador. Um substantivo masculino, com um aspecto plural, com alguns anos bem vividos pelas preposições da vida. E o artigo era bem definido, feminino, singular: era ainda novinha, mas com um maravilhoso predicado nominal. Era ingênua, silábica, um pouco átona, até ao contrário dele: um sujeito oculto, com todos os vícios de linguagem, fanáticos por leituras e filmes ortográficos. O substantivo gostou dessa situação: os dois sozinhos, num lugar sem ninguém ver e ouvir. E sem perder essa oportunidade, começou a se insinuar, a perguntar, a conversar. O artigo feminino deixou as reticências de lado, e permitiu esse pequeno índice.

De repente, o elevador pára, só com os dois lá dentro: ótimo, pensou o substantivo, mais um bom motivo para provocar alguns sinônimos. Pouco tempo depois, já estavam bem entre parênteses, quando o elevador recomeça a se movimentar: só que em vez de descer, sobe e pára justamente no andar do substantivo. Ele usou de toda a sua flexão verbal, e entrou com ela em seu aposto. Ligou o fonema, e ficaram alguns instantes em silêncio, ouvindo uma fonética clássica, bem suave e gostosa. Prepararam uma sintaxe dupla para ele e um hiato com gelo para ela. Ficaram conversando, sentados num vocativo, quando ele começou outra vez a se insinuar. Ela foi deixando, ele foi usando seu forte adjunto adverbial, e rapidamente chegaram a um imperativo, todos os vocábulos diziam que iriam terminar num transitivo direto. Começaram a se aproximar, ela tremendo de vocabulário, e ele sentindo seu ditongo crescente: se abraçaram, numa pontuação tão minúscula, que nem um período simples passaria entre os dois. Estavam nessa ênclise quando ela confessou que ainda era vírgula, ele não perdeu o ritmo e sugeriu uma ou outra soletrada em seu apóstrofo. É claro que ela se deixou levar por essas palavras, estava totalmente oxítona às vontades dele, e foram para o comum de dois gêneros. Ela totalmente voz passiva, ele voz ativa. Entre beijos, carícias, parônimos e substantivos, ele foi avançando cada vez mais: ficaram uns minutos nessa próclise, e ele, com todo o seu predicativo do objeto, ia tomando conta.

Estavam na posição de primeira e segunda pessoa do singular, ela era um perfeito agente da passiva, ele todo paroxítono, sentindo o pronome do seu grande travessão forçando aquele hífen ainda singular. Nisso a porta abriu repentinamente. Era o verbo auxiliar do edifício. Ele tinha percebido tudo, e entrou dando conjunções e adjetivos nos dois, que se encolheram gramaticalmente, cheios de preposições, locuções e exclamativas. Mas ao ver aquele corpo jovem, numa acentuação tônica, ou melhor, subtônica, o verbo auxiliar diminuiu seus advérbios e declarou o seu particípio na história. Os dois se olharam, e viram que isso era melhor do que uma metáfora por todo o edifício. O verbo auxiliar se entusiasmou, e mostrou o seu adjunto adnominal. Que loucura, minha gente. Aquilo não era nem comparativo: era um superlativo absoluto. Foi se aproximando dos dois, com aquela coisa maiúscula, com aquele predicativo do sujeito apontado para seus objetos. Foi chegando cada vez mais perto, comparando o ditongo do substantivo ao seu tritongo, propondo claramente uma mesóclise-a-trois. Só que as condições eram estas: enquanto abusava de um ditongo nasal, penetraria ao gerúndio do substantivo, e culminaria com um complemento verbal no artigo feminino. O substantivo, vendo que poderia se transformar num artigo indefinido depois dessa, pensando em seu infinitivo, resolveu colocar um ponto final na história: agarrou o verbo auxiliar pelo seu conectivo, jogou-o pela janela e voltou ao seu trema, cada vez mais fiel à língua portuguesa, com o artigo feminino colocado em conjunção coordenativa conclusiva."


 


 

 


 



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terça-feira, 13 de abril de 2010

CURIOSIDADES.

Dente por olho:
Um grave acidente de trabalho, há mais de dez anos, custou o olho da cara para o pedreiro inglês Martin Jones, literalmente. Para piorar ele mal enxergava com o olho que sobrou. Os médicos tentaram de tudo para recuperar sua visão, mas nada deu jeito. A bizarra solução? Implantar um dente na frente do olho.


1- O olho foi revestido por pele da mucosa bucal. Em dois meses, essa pele
desenvolveu vasos sanguíneos próprios.

2- O canino foi arrancado da boca inteirão, juntamente com um pedaço da gengiva e da mandíbula.
3- O bloco extraído foi “lapidado” no formato de uma lâmina. No meio dela, foi feito um furo central.
4- Nesse furo, foi encaixada uma lente de plástico duro e transparente para permitir a passagem da luz.
5- Com a lâmina encaixada na córnea, um buraco na pele permite que a luz entre pela
lente, restaurando a visão.





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Você acredita?
Terceirizando a fé:
Dizem que tempo é dinheiro, né? Pois quem anda sem tempo para rezar já pode contratar serviços de oração terceirizados, como os do site InformationAgePrager.com. Basta enviar um texto com a prece que a empresa garante que a oração será executada por um computador, usando voz sintetizada, no horário e na freqüência que o cliente contratar.

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Investindo em fundos:
Quando a crise financeira bateu forte, em 2009, uma boate de strip-tease inglesa botou um espaço atraente para os anunciantes entrarem em contato, digamos, mais próximo com o público consumidor. Pagando a taxa do anúncio, eles podem estampar sua marca em um espaço de 10
por 15cm na traseira das dançarinas.

Fonte: revista mundo estranho